13/05/2008

Um novo começo...


Após dois anos, a minha vida continua na desgraça, amores não correspondidos, más notas na escola, problemas em casa e crises existenciais.
Contudo, desejando a morte, vivendo na solidão, num mundo à parte onde a luz e extinta, continuo a lutar por um futuro melhor.
No entanto vou seguindo a minha vida , mesmo que piore de dia para dia, vou continuando a caminhar pelo o escuro à procura de salvação.

Quero libertar a minha voz interior, libertar o meu coração e a liberdade que tenho para me exprimir, quero desenvolver os meus pensamentos de modo a conquistar a felicidade e a paz que se ausenta de minha pessoa. Pois no fim o mal fica e continua dentro de mim apoderando-se das minhas emoções e desenvolvendo um lado negro, tácito e cheio de angústia. É assim que me sinto, preso a algo sem explicação que se apodera do meu corpo e alma e leva me aos confins do desespero e derramando uma última lágrima, ficando completamente seco por dentro, sinto por fim a tristeza suprema uma dor insuportável e o ódio de viver.
Olho em meu redor, o que vejo??? Felicidade, alegria, o bem estar dos outros, desconhecendo eu seus problemas e dificuldades, mas no entanto penso em mim, que mal fiz eu para não conseguir esconder estes problemas, que mal fiz eu a quem está feliz e porque é que eu tenho de estar infeliz. Porquê?
A resposta e simples, preocupo de mais, amigos preocupam se comigo talvez com razão por ter levado a minha situação ao extremo, mas não, nem assim consigo ultrapassar esta situação.

Uma Rosa, uma rosa cresce, nasce-lhe a sua primeira folha desenvolve se em algo bonito, suas pétalas abrem, torna-se uma das flores mais bonitas e conhecidas no mundo, mas no exacto momento em que atinge a beleza máxima e a perfeição, a primeira pétala cai. Lentamente pairando no ar a caminho do chão, depois a segunda, a terceira, e no momento em que a dor da perda das suas preciosas pétalas chega, a rosa dá por sim murcha chorando e caindo na solidão e tristeza, até que chega o grande final, final este destinado desde que nasceu. Final esse, a Morte...

Uma pessoa assemelha-se a uma rosa, nasce, cresce, desenvolve a sua beleza e encontra a perfeição e a razão de viver, até o dia em que a primeira pétala, a primeira desgraça cai sobre o solido chão. Tácita a pessoa se torna pois sua razão de viver esta caindo pétala a pétala e sem haver nada que impeça tal desgraça. encontra-se o fim.
Eu encontro-me nessa situação e sem saber o futuro, rezo que não seja igual ao de uma rosa.
Espero que este fim não seja a aproximação da minha morte e que no fim minha pessoa acabe por cair no esquecimento de todos que tiveram o azar de me conhecer...

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